Seja em cultivo protegido, convencional a campo, ou na pós-colheita, as doenças causam danos significativos todos os anos, e nos cultivos de hortifrúti não é diferente. As perdas provocadas pelas doenças, que podem ser causadas por fungos, bactérias, vírus e até mesmo nematoides têm variação a depender, principalmente, de condições ambientais, suscetibilidade dos cultivares utilizados, conjunto de espécies cultivadas em um mesmo local e características relacionadas aos patógenos, como modo de disseminação, transmissão e sobrevivência.
Em um contexto de tamanha diversidade de ameaças, a evolução de soluções inteligentes para apoiar o produtor precisa ser constante. Controlar doenças em culturas de hortifrúti de ciclo curto, como olerícolas e perenes, como a maioria das frutíferas, não é uma tarefa fácil, mas completamente possível, desde que as boas práticas agronômicas sejam implementadas, levando em consideração todos os fatores anteriormente citados.
Desse modo não basta apenas compreender se é necessário realizar a aplicação ou não de um determinado fungicida, mas também entender qual é a melhor opção disponível de acordo com as necessidades do cultivo e as condições ambientais que serão mais favoráveis à ocorrência das doenças, implementando outras práticas em conjunto, com o objetivo de reduzir o inóculo primário (populações iniciais do patógeno, que darão início a doença) e secundário (produzido pelo inóculo primário do hospedeiro na lavoura) dos patógenos.
Assim, é possível reduzir os danos, beneficiando os cultivos e auxiliando no controle sustentável, com o uso de fungicidas baseado em novos conceitos de manejo, uma vez que as boas práticas que reduzem o inóculo evitam a pressão de patógenos e, portanto, a pressão de seleção de populações de patógenos que podem vir a se tornar resistentes às moléculas fungicidas disponíveis.
Panorama do controle de doenças em hortifrúti
É preciso lembrar que os fungicidas comerciais existem há pouco mais de 100 anos, e que já constam diversos relatos de diferentes espécies de patógenos causadores de doenças resistentes a eles. Além disso, os fungicidas são recursos importantes no controle de doenças, pois permitem que se produza cada vez mais em uma mesma área.
Produzir de forma sustentável significa, além de otimizar o uso de recursos, utilizá-los de forma inteligente, realizando as aplicações de acordo com a necessidade das culturas, respeitando doses, formas de aplicação, intervalo de aplicações, período de carência, condições ambientais necessárias para aplicação, entre outros fatores.
Para o sucesso do controle de doenças, é indispensável, além do conhecimento técnico sobre os patógenos, conhecimento sobre os fungicidas disponíveis e a associação com outros métodos de controle, como indica o MID (Manejo Integrado de Doenças).
O MID consiste na adoção de inúmeras estratégias ou tipos de controle, buscando reduzir o inóculo dos patógenos em diferentes momentos, desde o manejo cultural da área de cultivo, até a colheita e pós-colheita, tendo em vista que frutas e legumes que são colhidos com alta qualidade possuem maior tempo de prateleira e são menos propícios a danos por patógenos no período inicial de armazenamento.
Tipo de cultivo x ocorrência de doenças
O tipo de cultivo também é importante, tendo em vista, por exemplo, que em ambientes protegidos, como estufas, as condições climáticas favoráveis à ocorrência de doenças se mantêm por mais tempo. Mesmo com controle de temperatura e umidade, esse ambiente costuma ser mais favorável aos patógenos, isso porque proporciona as condições ideias de temperaturas entre 20 e 25ºC principalmente, umidade relativa do ar elevada e hospedeiros suscetíveis e de ciclo curto, no caso de olerícolas.
Em estufas, ainda, é necessário que os cuidados referentes à resistência sejam redobrados, por isso a escolha do fungicida utilizado deve ser assertiva, com mecanismos de ação distintos e com boa eficiência de controle às doenças de maior ocorrência.
Na tabela a seguir, é possível observar as diferenças existentes entre o cultivo protegido e o convencional na produção de hortaliças e a ocorrência de doenças, especialmente na ausência de boas práticas de controle:
Fonte: Vida et al., 2004.
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Controle de doenças em HF
Como discorrido até o momento, o controle em HF, baseado nas boas práticas agronômicas e, portanto, no MID, é indispensável não somente para o controle de doenças propriamente dito, mas também para prolongar a vida útil das moléculas disponíveis no mercado.
Entre os métodos de controle disponíveis estão o controle genético, cultural, biológico (quando disponível e compatível com os demais métodos utilizados) e o químico, por meio da aplicação de fungicidas em diferentes épocas.
Controle genético
Baseia-se na escolha de cultivares que possuam tolerância ou resistência à principal ou às principais doenças que estão ocorrendo na lavoura ou estufa. No entanto, dado o grande número de doenças que podem ocorrer, o controle genético deve ser utilizado em conjunto com os demais métodos.
Cabe ainda destacar a importância de controlar as doenças, mesmo quando uma cultivar resistente é utilizada. Isso porque a resistência pode ser quebrada, a depender do tipo e da pressão de patógenos na área de cultivo.
Controle cultural
Tem como base a utilização de práticas culturais que tenham como objetivo a redução do inóculo do patógeno. Alguns exemplos incluem rotação de culturas (quando possível) e eliminação de restos de cultura com incorporação por aração ou gradagem, estimulando a competição entre microflora e os patógenos.
A escolha da época de plantio, o uso de barreiras físicas, a escolha de sementes e/ou mudas sadias, a observação e o uso de densidade de plantio adequado (evitando plantios adensados), entre outros, são exemplos de práticas culturais que auxiliam no controle de doenças em culturas de hortifrúti.
Controle físico
É exercido por meio do controle da temperatura e da radiação. Algumas práticas são solarização do solo, termoterapia de órgãos de propagação (necessário conhecimento técnico sobre as temperaturas letais aos patógenos e o tempo máximo de exposição em determinada modalidade (água quente, vapor quente ou ar quente)) e refrigeração com uso de baixas temperaturas (utilizado na pós-colheita, principalmente).
Controle biológico
Consiste na liberação massal (grandes populações) de determinado organismo que está geralmente presente em um ambiente, no entanto, em baixas populações, para controle de determinado alvo.
Nesse caso, é indispensável conhecer as características do produto utilizado, pois uma mesma bactéria, por exemplo, pode ter indicações de controle de doenças diferentes, a depender do fabricante. Confira sempre a bula.
Controle químico
O controle químico, por sua vez, consiste na aplicação de fungicidas para controle dos principais patógenos causadores de doenças em culturas de hortifrúti, como os fungos e os oomicetos.
No entanto, dadas a problemática da resistência e a dificuldade de controle, principalmente em oomicetos (como os causadores de míldios e requeima), que possuem rápida reprodução e disseminação, é importante que os fungicidas utilizados apresentem boa eficiência de controle, atuando no manejo preventivo, curativo e anti-esporulante, reduzindo ao máximo o potencial de danos causados pelas doenças e fornecendo condições de expressão do máximo potencial produtivo das culturas de HF.
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ORONDIS® FLEXI é um fungicida sistêmico que conta com dois ingredientes ativos de modos de ação diferentes: estrobilurina (azoxistrobina – C3), como modo de ação na inibição da respiração dos patógenos e piperidinil tiazol isoxazolina (oxatiapiprolim – F9), que atua na inibição da síntese de lípidos e na integridade de membranas, afetando a transferência e o armazenamento de reservas dos tecidos o patógeno.
Os benefícios de ORONDIS® FLEXI incluem:
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- amplo espectro contra requeima, míldios e manchas;
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ORONDIS® FLEXI é recomendado e registrado para o controle de doenças como míldio, requeima e septoriose em diversas culturas de HF, como pimentão, tomate, brócolis, dentre outras além das citadas.
Confira a seguir o poder de ORONDIS®FLEXI no controle da requeima do tomate, demonstrando residual prolongado e imbatível, capaz de manter as plantas protegidas por mais tempo:
Comparativo da aplicação de ORONDIS® FLEXI no controle de doenças em HF e seu poderoso poder residual. Fonte: Syngenta.
Nesse sentido, ORONDIS® FLEXI não é só a melhor escolha para o controle de doenças em HF, mas também a mais completa!
Com essa solução, os produtores asseguram um manejo sustentável, utilizando um produto de alta eficiência no controle de doenças e que demanda doses muito menores por hectare, se comparado a fungicidas utilizados comumente no controle de doenças em HF.
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